Funerárias invadem a Avenida Centenário: uma disputa acirrada pelo “mercado da morte” em Criciúma

Nos últimos meses, um fenômeno curioso vem chamando a atenção de quem passa pela Avenida Centenário, em Criciúma. Em um trecho de menos de 500 metros — entre a Igreja Assembleia de Deus e o Giassi Supermercados — pelo menos cinco empresas funerárias abriram as portas quase lado a lado. As fachadas imponentes, com grandes placas e letreiros chamativos, deixam claro que a concorrência pelo setor funerário na cidade está mais viva do que nunca — ironicamente, é claro. A concentração de funerárias nesse pequeno perímetro desperta tanto curiosidade quanto debate. Alguns moradores comentam o inusitado da situação, enquanto outros veem o crescimento do número de empresas como um reflexo natural do aquecimento do mercado de serviços funerários, que tem se modernizado e buscado oferecer estruturas mais completas e confortáveis às famílias em momentos delicados. De todo modo, o trecho da Avenida Centenário ganhou um novo título informal entre os moradores: “o corredor das funerárias” — um lembrete de que, em Criciúma, até a morte virou questão de concorrência.

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